A implementação de um TMS promete transformar sua logística, mas 60% das empresas brasileiras enfrentam atrasos, custos inesperados ou baixa adoção nos primeiros meses. O problema raramente está na tecnologia—está nas decisões tomadas antes e durante o processo.
Este artigo revela os 7 erros mais comuns que sabotam projetos de TMS e mostra como evitá-los com planejamento estratégico, dados limpos e engajamento real das equipes. Você vai descobrir também como escolher a plataforma certa, quais KPIs monitorar nas primeiras semanas e como plataformas modernas como a LET'S eliminam riscos desde o primeiro dia.
Por que um TMS é essencial para escalar a logística hoje?
Um TMS (Transportation Management System) centraliza vendas, entregas e dados operacionais em uma única plataforma. Pense nele como o sistema nervoso da sua logística: conecta pedidos, roteirização, faturamento e atendimento para decisões mais rápidas baseadas em informações reais.
Os erros mais comuns na implementação incluem falta de planejamento estratégico, treinamento inadequado das equipes, má qualidade dos dados migrados, falha na personalização do sistema e subestimação da escalabilidade. Quando você ignora esses pontos, compromete a adoção do sistema e desperdiça o investimento em tecnologia.
Sem um sistema unificado, o crescimento traz gargalos: retrabalho manual, falta de visibilidade de ponta a ponta, inconsistências fiscais e custos crescentes por pedido. A operação perde agilidade justamente quando mais precisa dela., comprometendo a capacidade de otimizar a operação logística em momentos críticos.
Como escolher o TMS certo para o seu modelo de operação
Antes de olhar os erros comuns, vale entender alguns critérios técnicos fundamentais. A escolha errada gera custos ocultos e limitações operacionais difíceis de reverter depois.
1. Avalie Capacidades de Integração Omnichannel
Conecte marketplaces, ERPs e canais de venda em uma única plataforma para eliminar digitação manual. A sincronização automática de status de pedidos garante consistência de estoque e faturamento entre todos os pontos de venda, seja loja física, e-commerce ou apps de delivery.
Integrações nativas reduzem erros humanos e aceleram o fluxo desde o aceite do pedido até a confirmação de entrega. Você ganha visibilidade completa sem precisar alternar entre sistemas diferentes o dia todo.
2. Verifique Escalabilidade e Nuvem
Priorize uma arquitetura em nuvem com autoscaling e alta disponibilidade para crescer sem perda de performance. Picos de datas comerciais como Black Friday ou Natal testam a capacidade do sistema—plataformas mal dimensionadas travam ou ficam lentas justamente quando você mais precisa delas.
3. Considere Funcionalidades de Embedded Finance
Pagamentos integrados e conciliação automatizada simplificam o fluxo de caixa e facilitam repasses a transportadoras. Você elimina planilhas manuais e ganha controle sobre cada centavo movimentado na operação logística, sem precisar cruzar dados entre sistemas bancários e de gestão.
4. Exija Visibilidade em Tempo Real
Garanta tracking automático dos pedidos e comunicação proativa com clientes finais: mensagens de status, previsão de chegada, alertas de atraso. Isso reduz contatos no SAC e melhora o NPS sem esforço adicional da equipe.
Clientes que acompanham a entrega em tempo real toleram melhor eventuais atrasos e sentem mais confiança na marca. A transparência se tornou expectativa, não diferencial.
Os 7 erros que sabotam a implementação de TMS
Abaixo, os erros mais críticos observados no mercado brasileiro, baseados em centenas de implementações reais.
1. Iniciar sem planejamento estratégico
Pular o mapeamento de processos atuais e a definição de objetivos claros leva a escopo difuso, atrasos e baixa captura de valor. Você precisa entender como funciona hoje para desenhar como vai funcionar amanhã—sem essa clareza, o sistema não resolve os problemas certos.
Defina metas mensuráveis antes de começar: reduzir custo por entrega em X%, aumentar OTIF (On Time In Full, que mede entregas pontuais e completas) para Y%, diminuir tempo de roteirização em Z minutos. Objetivos vagos geram resultados vagos.
2. Selecionar software só pelo preço
Optar apenas pelo custo inicial resulta em despesas maiores com customizações, integrações e manutenções futuras. Plataformas baratas costumam ter funcionalidades limitadas, suporte precário e dificuldade para escalar conforme a operação cresce.
Avalie o custo-benefício total: tempo economizado, erros evitados, entregas melhoradas e capacidade de crescer sem trocar de sistema. O barato sai caro quando você precisa migrar novamente em 18 meses.
3. Subestimar a qualidade dos dados
Dados imprecisos de produtos, clientes e endereços comprometem a roteirização, geram devoluções e aumentam o custo por entrega. Lixo entra, lixo sai—um TMS potente alimentado com dados ruins produz resultados ruins.
Limpe e valide cadastros antes da migração:
- Corrija CEPs incompletos ou desatualizados
- Padronize nomes de ruas e complementos
- Elimine duplicatas de clientes
- Atualize telefones de contato e pontos de referência
Esse trabalho inicial economiza horas de retrabalho depois e evita devoluções por endereço errado.
4. Ignorar integrações críticas com ERP e marketplaces
A falta de integrações robustas causa retrabalho manual, divergências fiscais e inconsistências de estoque e faturamento. Quando o TMS não conversa com o ERP, você digita o mesmo pedido duas vezes e corre o risco de vender produto sem estoque.
Exija APIs nativas e conectores pré-construídos para os principais sistemas do mercado. Integrações via planilha ou digitação manual anulam os ganhos de automação que você esperava ter.
5. Não engajar usuários finais desde o início
Sem a participação da equipe na escolha e no treinamento, cresce a resistência à mudança e cai a adoção do sistema. Operadores que não entendem os benefícios ou não sabem usar as funcionalidades voltam aos processos antigos—e o TMS vira um elefante branco caro.
Envolva backoffice, roteirizadores e motoristas desde o diagnóstico: ouça suas dores, mostre como o sistema resolve cada uma e treine de forma prática com cenários reais. Pessoas engajadas adotam mais rápido e defendem a mudança para os colegas.
6. Desconsiderar particularidades fiscais e CT-e
A complexidade tributária brasileira exige conformidade automática com CFOP, NCM, MDF-e, CT-e e regras estaduais. Ignorar isso gera autuações, atrasos na emissão de notas e bloqueios de mercadoria em trânsito pela fiscalização.
Verifique se o TMS emite documentos fiscais corretamente para cada tipo de operação: venda, transferência, devolução, remessa para conserto. A fiscalização está cada vez mais rigorosa e automatizada.
7. Negligenciar suporte pós-go-live
Sem acompanhamento próximo nas primeiras semanas, problemas não são resolvidos rapidamente e a operação perde confiança no TMS. O go-live é apenas o começo—você vai encontrar exceções, ajustar regras e corrigir parametrizações conforme a operação real se desenrola.
Garanta que o fornecedor oferece suporte dedicado nas primeiras 4 a 8 semanas, com canais diretos de comunicação e SLA (Service Level Agreement, que define tempos de resposta) claro. Respostas rápidas evitam que pequenos problemas virem crises operacionais.
Passo a Passo para evitar cada erro e garantir sucesso
Cada passo abaixo foi validado em dezenas de implementações bem-sucedidas e transforma teoria em resultados concretos.
Passo 1 – Planejamento Colaborativo Entre Áreas: Envolva vendas, operações, fiscal e TI no diagnóstico inicial. Mapeie processos AS-IS (como é hoje) e TO-BE (como vai ser), identifique gargalos e defina metas mensuráveis como OTIF, custo por pedido e lead time médio.
Passo 2 – Prova de Conceito Baseada em Dados Reais: Rode um piloto com pedidos reais, transportadoras e rotas típicas da sua operação. Valide integrações, teste regras de roteirização e confirme que os KPIs melhoram antes do roll-out total—isso reduz risco e aumenta confiança da equipe.
Passo 3 – Treinamento Contínuo e Gamificado: Crie trilhas de aprendizado por perfil (backoffice, roteirizador, motorista) com microlearning, metas semanais e recompensas simbólicas. Treinamento único não funciona—pessoas aprendem fazendo e precisam de reforço nas primeiras semanas.
Passo 4 – Monitoramento de KPIs em Tempo Real: Acompanhe diariamente OTIF, custo por pedido, aderência ao roteirizador, tempo de atendimento e taxas de comunicação proativa. Dashboards visíveis para toda a equipe criam senso de urgência e celebram vitórias rápidas.
Solicite uma demonstração gratuita e veja como a LET'S automatiza cada um desses passos, reduzindo o tempo de implementação e acelerando resultados.
Indicadores de performance para as primeiras 4 semanas
As primeiras semanas definem o sucesso de longo prazo. Monitore métricas específicas para validar o sucesso e identificar ajustes necessários antes que problemas se tornem crônicos.
1. OTIF
On Time In Full mede a porcentagem de entregas pontuais e completas—o indicador mais importante para o cliente final. Acompanhe por rota, transportadora e faixa de CEP para identificar onde a operação falha e priorizar ajustes.
Meta inicial: 85% nas primeiras duas semanas, evoluindo para 92%+ no primeiro mês. Valores abaixo de 80% indicam problemas graves de roteirização ou capacidade.
2. Custos por Pedido Entregue
Avalie custo total por pedido incluindo frete, pedágios, reentregas e devoluções. A otimização automática e consolidação de cargas podem reduzir esse valor comparado à operação manual.
Compare o custo médio pré-TMS com pós-TMS semanalmente—a economia aparece gradualmente conforme as regras são refinadas. Não espere resultados máximos no dia 1.
3. Disparos de Mensagens Proativas ao Cliente
Meça a taxa de mensagens enviadas automaticamente (expedição, saída para entrega, previsões e exceções) e seu impacto em NPS e redução de contatos no SAC. Clientes bem informados reclamam menos e avaliam melhor, especialmente quando recebem mensagens customizadas que melhoram o NPS.
Meta: 95%+ dos pedidos com pelo menos 3 mensagens de status enviadas. Monitore também a taxa de abertura e cliques nos links de tracking para entender o engajamento real.
4. Taxa de Aderência ao Roteirizador
Monitore o quanto as rotas executadas seguem as rotas otimizadas pelo sistema. Baixa aderência (abaixo de 70%) indica necessidade de ajuste de regras, janelas de entrega ou treinamento adicional de motoristas.
Aderência alta (acima de 85%) confirma que o sistema está bem parametrizado e a equipe confia nas sugestões. Essa métrica é crítica para capturar os ganhos de eficiência prometidos.
Tendências que já estão redefinindo o TMS no Brasil
Plataformas modernas se diferenciam por funcionalidades que vão além do básico de roteirização e tracking. Fique atento a essas tendências se você quer manter vantagem competitiva.
AI Generativa para previsão de demanda
Previsões de pico por SKU, região e canal possibilitam planejamento de frota, turnos e contratação de capacidade com antecedência. Você antecipa problemas em vez de reagir a eles—contrata motoristas temporários antes do pico, não durante.
Algoritmos de machine learning identificam padrões sazonais e eventos locais que afetam demanda, ajustando automaticamente a alocação de recursos.
Ecossistemas de frota colaborativa
Modelos híbridos combinam frota própria, parceiros regionais e crowdsourcing para ganhar flexibilidade e reduzir prazos. Você mantém controle sobre entregas críticas com frota própria e escala rapidamente em picos usando entregadores autônomos., uma estratégia fundamental para quem busca criar sua própria empresa de logística.
Plataformas que orquestram múltiplas fontes de capacidade eliminam a escolha binária entre frota própria cara ou terceirização sem controle.
Contratação de seguro 100% digital
Integrações com seguradoras permitem cotação, emissão e gestão automática de apólices, minimizando riscos e tempo de operação. Você protege cargas de alto valor sem burocracia e aciona sinistros diretamente no TMS.
Seguros parametrizados por tipo de carga, valor e rota reduzem custos comparados a apólices genéricas que cobrem tudo da mesma forma.
Pronto para eliminar erros e acelerar entregas com a LET'S?
A LET'S oferece um TMS em nuvem com integrações omnichannel, conformidade fiscal automática, embedded finance, tracking em tempo real e onboarding guiado para evitar os principais erros de implementação. Nossa plataforma Max SalesCloud conecta vendas, operadores e dados em um sistema unificado, enquanto GoMax gerencia frotas próprias e Inteli Track mantém clientes informados a cada etapa.
Você ganha visibilidade completa desde o aceite do pedido até a confirmação de entrega, com inteligência artificial que escolhe automaticamente as melhores transportadoras. Nossa equipe acompanha sua operação nas primeiras semanas, ajustando regras e treinando equipes para garantir adoção rápida e resultados mensuráveis.
Solicite uma demonstração e descubra como evitar os 7 erros mais comuns enquanto acelera entregas e reduz custos operacionais.




















